Plinio de Arruda Sampaio no Bem Passado

O Programa Bem Passado desta terça-feira (30/11), às 19h, na TV ABCD (http://www.tvabcd.com.br/) recebe uma figura bastante ilustre no meio político e social. Ativista de esquerda, intelectual, advogado e professor, Plinio Soares de Arruda Sampaio será o entrevistado da noite, respondendo às perguntas do jornalista Fábio Silva Gomes, com comentários de Sérgìo Piola.

Homem público de renome, formado em Direito no Largo São Francisco (USP) em 1954, integrou a gestão do Governador Carvalho Pinto, em São Paulo. Por sua firme atuação em defesa de uma verdadeira reforma agrária e dos direitos dos trabalhadores, foi um dos cem primeiros políticos cassados pelo AI-1. Deputado constituinte pelo PDC, foi também o autor do estatuto do Partido dos Trabalhadores (PT), pelo qual foi candidato a governador do Estado de SP em 1990. Saindo do PT em 2005, fundou o PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), pelo qual foi candidato a governador de SP em 2006 e a presidente da república em 2010, ficando em 4º lugar.

Com palavras firmes, mas sempre de bom humor, Plínio de Arruda Sampaio obteve grande aceitação principalmente pelos jovens, devido à sua forte atuação na internet e redes sociais. Octagenário, é prova viva de que a idade não o atingiu, pois permanece forte e atuante como uma das principais lideranças socialistas do país e, sobretudo, do PSOL.

Por se tratar do Programa Bem Passado - o melhor pedaço da memória do Grande ABCD - nada mais justo que falarmos um pouco de nossa região. Plínio foi colega de faculdade de Tito Costa (sendo alguns anos mais novo que o ex-prefeito de São Bernardo), participou das greves de 1979 e lecionou marxismo para os padres da Diocese de Santo André, durante a permanência de Dom Claudio Hummes como bispo da região.

Mais sobre Plínio de Arruda Sampaio no Programa Bem Passado - o melhor pedaço da memória do Grande ABCD.

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A comunidade sancaetanense no Bem Passado

Na última terça-feira (23/11), estiveram no Programa Bem Passado - o melhor pedaço da memória do Grande ABCD - os advogados Eder Xavier e Daniel Pastorin, representando a ASEAM - Associação Sancaetanense Emilia Alfredo Manganotti.

Sediada em São Caetano do Sul, a ASEAM é uma associação que luta pela transparência na gestão dos órgãos públicos. Criada em 2004 após um acontecimento intempestivo com uma idosa da cidade, envolvendo a falta de profissionais e equipamentos num hospital público municipal, teve como base um grupo de pessoas da comunidade interessadas em vigiar os atos dos mandatários da cidade aclamada como "maior IDH do Brasil" e "primeiro mundo". Assim, atua em diversas frentes, como a participação popular e o meio ambiente.

Eder Xavier, fundador e presidente da entidade, explanou sobre o objetivo da associação e, por tratar-se de um programa de memória do ABC, contextualizou a situação sancaetanense. Advogado de renome, Eder realizou, junto com seus associados e apoiadores, diversas ações da cidade pela ASEAM.

Daniel Marcos Pastorin, responsável pela pasta de meio ambiente da ASEAM, falou sobre a questão da área verde por habitante na cidade e por impasses como a Praça Di Thiene (em que foi construído um prédio no meio da praça, retirando as árvores existentes) e o Parque Linear da Avenida Tijucussu, que para ser feito também demandaria retirada de árvores. Comunidades inclusive na internet, como a ILha de São Caetano, ajudam a dar espaço às ações da ASEAM.

Assista na íntegra em http://www.clubetvabcd.com.br/

Programa Bem Passado - o melhor pedaço da memória do Grande ABCD

Saiba mais sobre este tema em http://www.aseam.org.br/

Questões de São Caetano no Bem Passado

Representando a letra "C" do nosso Grande ABCD, São Caetano do Sul tem 15km² e pouco mais de 150 mil habitantes. Em 2004, devido a um fato intempestivo envolvendo a saúde de São Caetano do Sul e para fiscalizar os atos do poder público, conferindo uma transparência maior entre os mandatários e a população, um grupo de advogados liderados pelo Dr. Eder Xavier criou a AASEAM - Associação dos Amigos da Saúde Emília Alfredo Manganotti -, mais tarde apenas ASEAM - Associação Sancaetanense Emília Alfredo Manganotti. Este será o assunto do Programa Bem Passado desta semana, com apresentação de Fábio Silva Gomes, comentários de Sérgio Piola e produção de Leandro Giudici e da TV ABCD, às 19h desta terça (23/11) em http://www.tvabcd.com.br/

Desde sua fundação, a ASEAM se tornou instrumento fiscalizador e de luta na cidade, atuando em diversas frentes. Além da divulgação via redes sociais, a entidade possui o periódico A TROMBETA, distribuído na cidade, e tem contatos com outras associações fiscalizadoras em todo o país.

Ede Xavier, o primeiro entrevistado, é advogado em São Caetano do Sul e empresário. Candidato a governador do Estado de São Paulo em 2006, é fundador da ASEAM. Daniel Marcos Pastorin, o segundo entrevistado, é advogado em São Caetano do Sul e diretor de meio ambiente da ASEAM. Ambos atuam no escritório Eder Xavier Advogados Associados, no centro da cidade.

Mais sobre São Caetano do Sul e a ASEAM no Programa Bem Passado - o melhor pedaço da memória do Grande ABCD.

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A São Bernardo "do Campo" no Bem Passado

No Programa Bem Passado da última terça-feira (16/11), o espectador pode conhecer um pouco mais sobre a região pós-balsa, em São Bernardo, compreendida por diversos bairros considerados rurais na região do Riacho Grande. Embora não pareça, devido ao bucolismo da região que resiste ao tempo, foram ali que surgiram os primeiros lenhadores e carvoeiros, bem como as primeiras serrarias, que mais tarde foram o embrião da "Capital do Móvel", título que São Bernardo do Campo carregou em meados do século XX.

A realidade "do lado de lá" é bem diferente do que se está acostumado no meio urbano das grandes cidades. Dentre plantações de hortaliças e frutas, pescadores, criações de animais e outras atividades predominantemente campestres, casas modernas e bairros populares. A Associação Vilas Reunidas, representada pelo presidente Carlos Alberto Gualberto e seu irmão Jorge Luís Gualberto esteve no Programa Bem Passado, revelando curiosidades e atualizando nossos conhecimentos sobre aquela região tão rica. Histórias antigas não foram deixadas de lado: com a participação de internautas de diversas famílias italianas que povoaram o local nos seculos XIX e XX, a conversa foi "temperada" pela buona gente.

Além destas, histórias mais recentes, como a falta de energia elétrica, que obrigava o uso de lamparinas e televisões à bateria; a falta de transporte público frequente, hoje superada pelas linhas de ônibus gratuitas que servem o local; o asfalto, que está para chegar nas vias principais não foram deixados de lado pelos Gualberto, chegados ao pós-balsa em 1967. Você pode conferir na íntegra em http://www.clubetvabcd.com.br/ todas as exibições anteriores do Programa Bem Passado - O melhor pedaço da memória do Grande ABCD, por Fábio Siva Gomes e Sérgio Piola.

Após a balsa, uma nova São Bernardo

A industrializada São Bernardo de hoje teve como precursora a serraria da família Primitz, no bairro Capivari. Alguns quilômetros adiante, os carvoeiros exploravam as matas do Curucutu, quase na divisa com Santo Amaro. Era o longínquo século XIX.

A cidade foi evoluindo e estas famílias foram vindo para o centro da cidade. Mas o que aconteceu com aquela região, mais tarde isolada pela construção da represa Billings, em 1927? No Programa Bem Passado de hoje (16/11), você conhecerá um pouco mais sobre a região pós-balsa, área rural de São Bernardo, pertencente ao Distrito de Riacho Grande, em que se calcula uma população estimada maior que 15 mil pessoas.

Concentrando vilarejos e bairros como Tatetos, Capivari, Estrada Municipal, Taquacetuba, IV Centenário, Porto de Areia, Água Limpa, Fazenda Matarazzo, Núcleo Santa Cruz, Curucutu, Chácara Santa Filomena, Sítio Rio Acima e outros, você vai saber como é e como se comporta a região isolada pelas águas e que possui, além das balsas, chácaras, criação de animais, pequena agricultura e diversos locais para pesca. No meio da mata, sobrevive uma nova São Bernardo com ares de interior. A São Bernardo "do Campo".

Entrevistados serão o presidente da Associação Vilas Reunidas, Carlos Alberto Gualberto, e seu irmão Jorge Luís Gualberto. A família se instalou na região em 1967 na região da Estrada do Rio Acima e, desde lá, acompanhou o desenvolvimento recente da região entre balsas.

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A vila inglesa do Alto da Serra, no Bem Passado

Local de onde se avista o mar. Assim pode-se traduzir, da maneira mais simples, Paranapiacaba, nome da vila inglesa construída na década de 1860 para acomodar os trabalhadores da São Paulo Railway, empresa britânica responsável pela construção da ferrovia que, saindo do interior paulista, passa pelo nosso Grande ABCD e chega ao litoral.

Falando sobre essa vila histórica, em área pertencente ao município de Santo André e que desde 2001 está sob jurisdição do município, o Programa Bem Passado da última terça-feira (09/11) entrevistou o memorialista Adalberto Dias Almeida, nascido na vila, filho e neto de ferroviários, e a também memorialista Zélia Paralego, uma das fundadoras da ONG SPR-Paranap (Sociedade de Preservação e Resgate de Paranapiacaba, fundada em 1989).

Adalberto se encarregou de, a partir de documentos e datas oficiais, explanar sobre a origem da vila e a construção da ferrovia, que era o principal meio de transporte de cargas durante o auge do café no Brasil. Detalhes importantes da história da vila, que é patrimônio único, e a partir da qual a ferrovia (sistema funicular) descia para o litoral passando por quatro patamares (serra velha) e, após, por cinco patamares (serra nova), passando esta última por onze túneis e dezesseis viadutos. Toda essa tecnologia - para a época - se fazia necessária, visto que a altura de mais de 700m acima do nível do mar obrigava a linha férrea a passar por trechos muito íngremes e perigosos.

Zélia falou sobre o patrimônio ambiental de Paranapiacaba e a necessidade de se preservar a vila, que hoje carece de cuidados. Amante do local, dirigente da SPR-Paranap e proprietária da Hospedaria Os Memorialistas, ela foi por quatro anos e meio responsável pelo Museu Castelo (um dos museus da vila, o outro é o Museu do Funicular), na década de 1980.

Além de também explanar sobre a história de Paranapiacaba, na qual reside desde 1961, Zélia também falou sobre como é possível contatar a ONG e ajudar na preservação nos dias de hoje. A Vila é composta pela parte alta e parte baixa (Vila Martim Smith), possui uma arquitetura diferente em cada uma das partes e é cortada pela linha de trem. Localizada em meio à mata atlântica, possui trilhas, cachoeiras e diversas belezas naturais. Planejada e organizada, tem como trunfo histórico ter possuído o primeiro time de futebol registrado no país (1903) e o primeiro campo com medidas oficiais.

Você pode assistir o programa na íntegra em http://www.clubetvabcd.com.br/

Programa Bem Passado - O melhor pedaço da memória do Grande ABCD

Apresentação: Fábio Silva Gomes, comentários de Sérgio Piola.

Produção: Leandro Giudici e equipe TV ABCD

Ao vivo às terças-feiras, das 19 às 20h, em http://www.tvabcd.com.br/

Desvendando a Vila de Paranapiacaba, no Bem Passado

O Programa Bem Passado - o melhor pedaço da memória do Grande ABCD - com apresentação de Fábio Silva Gomes, comentários de Sérgio Piola e produção de Leandro Giudici e a TV ABCD, traz nesta terça-feira (09/11) as faces de um dos bens histórico-culturais mais preciosos da região: a Vila de Paranapiacaba.

O século XIX foi marcado por nosso principal produto brasileiro de exportação, o café. Fazia-se necessária uma forma de transporte eficaz e rápida, por isso investiu-se em ferrovias. Transportar a mercadoria, porém, do Porto de Santos a São Paulo e interior, seria difícil, principalmente devido ao grande desnível entre o litoral e o topo da serra. A São Paulo Railway, empresa britânica que administrava o sistema, resolveu então construir um acampamento no Alto da Serra para os trabalhadores daquela grande obra, na década de 1860. Nascia o que hoje é Paranapiacaba.

Detalhes sobre a fundação, parte baixa e parte alta, as funções da vila, sua desocupação, a aquisição pelo município de Santo André, o tombamento e muito mais hoje, às 19h, em www.tvabcd.com.br. Como entrevistados, teremos Zélia Paralego, da SPR-Paranap (Sociedade de Preservação e Resgate de Paranapiacaba) e o memorialista Adalberto Almeida, nascido em Paranapiacaba, filho de ferroviário e amante da vila inglesa.

Zélia é proprietária da Pousada Os Memorialistas, na parte baixa, que recebe turistas dos mais diversos lugares. Adalberto nos mostrará, através de documentos, tudo aquilo que queremos saber sobre um dos pedaços mais ricos - em todos os aspectos - da memória de nosso Grande ABCD.

Programa Bem Passado - O melhor pedaço da memória do Grande ABCD, na TV ABCD!

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Conheça a SPR-Paranap em www.paranapiacaba-spr.org.br

Kantuta: em São Paulo, uma Bolívia que dá gosto

No último dia 16 de Outubro (terça-feira), O Programa Bem Passado - o melhor pedaço da memória do Grande ABCD - trouxe aos seus espectadores um pedaço da Bolívia. E um pedaço bem saboroso, diga-se de passagem, com o gosto das saltenhas produzidas pela família de Carlos Danilo Soto Gomez García (Don Carlo, nascido em La Paz em 1947), sua esposa Mag e seu filho Carlos Henrique. O clã reside desde a década de 1980 em São Caetano do Sul.

No primeiro bloco, Carlos Danilo falou sobre a Bolívia e os bolivianos no Brasil. Seu pai, engenheiro, chegou ao país em 1968, incentivando-o a vir dois anos mais tarde (1970). Época de ditadura na Bolívia, mas também de intenso regime militar no Brasil, nas barbas do AI-5. E Carlos Danilo falou sobre curiosidades, adaptação, intercâmbio cultural (que trouxe diversos médicos bolivianos para o Brasil, com destaque para Santo André) e sobre a posição dos bolivianos como uma das colônias que mais cresce no Brasil hoje. "A imigração em massa tem se dado porque o Brasil está com melhores condições que a Argentina, para onde eles costumavam imigrar. Chegando aqui, muitos dos bolivianos sem formação específica iam trabalhar na área da costura, devido à sua facilidade com trabalhos manuais", explicou Carlos Danilo.

Proveniente de uma família mais "letrada", Carlos Danilo iniciou o curso de engenharia, seguindo os passos do pai, mas não concluiu. Foi projetista e topógrafo, e conta com orgulho a trajetória do pai no auxílio ao levantamento das terras do espólio da Família Viana (proprietária da área hoje cortada pela Rua dos Vianas, em São Bernardo do Campo, e que vai até o bairro denominado "Sítio dos Vianas", na divisa com Santo André). Com mais orgulho ainda, fala sobre uma realização pessoal: um dos fundadores da Associação Gastronômica Cultural e Folclórica Boliviana Padre Bento, Carlos Danilo foi o responsável pela denominação "Praça Kantuta" à praça no Bairro Pari, em São Paulo, onde todos os domingos acontece a feira boliviana.

Kantuta é a flor nacional boliviana, que contém as três cores da bandeira do país: vermelho, amarelo e verde. A Praça Kantuta é uma de suas maiores realizações pessoais porque, na época (2002), Carlos Danilo realizou todo o trâmite junto à prefeitura paulista, e conseguiu, como estrangeiro, deixar a marca de seu povo na cidade. Mais ainda: a feira, antes, já existia, mas com a transposição para a Praça Kantuta, tornou-se uma feira legalizada, que acontece aos domingos desde o início da tarde até por volta das 20h, trazendo o melhor do folclore, do artesanato, da comida e da bebida boliviana, reproduzindo o mercado de rua de La Paz.

E, por falar em comida, Carlos Danilo também falou sobre as especiarias e os pratos de três regiões significativas da Bolívia: Santa Maria de la Sierra, Cochabamba e La Paz. Para mostrar aos espectadores, a família Soto levou o salgado tradicional salteña (ou saltenha), um empanado boliviano com caldo, nos sabores   frango e carne, que o apresentador Fábio Silva Gomes e o comentarista Sérgio Pìola comeram no ar (contrariando outras emissoras em que, se o apresentador come no ar, é demitido). O último bloco foi destinado ao filho Carlos Henrique, para que falasse da Bolívia como descendente direto.

A pergunta do dia disse respeito à localização da Rua Simon Bolívar (Jardim Represa, em São Bernardo). Carlos Danilo explicou quem foi Bolívar, e falou sobre os sete países latinos que libertou. A denominação Bolívia é uma das maiores homenagens ao libertador Simon Bolívar. Ao final, todos foram para a Pizzaria Bel Mangiare (Avenida Paulo Afonso, 136 - Bairro Nova Petrópolis - São Bernardo do Campo - fone 4121-5005), patrocinadora e apoiadora incondicional do programa, que também cedeu a pizza ao acertador da pergunta do dia.

Este programa e todos os anteriores podem ser assistidos em www.clubetvabcd.com.br, em ordem de data.

Serviço:

Feira Boliviana - Associação Gastronômica Cultural e Folclórica Boliviana Padre Bento

Praça Kantuta (altura do número 600 da Rua Pedro Vicente,.final da Rua das Olarias, Pari, São Paulo)

Aos domingos, das 11 às 20h

Don Carlo - Salteñas (saltenhas), empanadas e afins

Fone: (11) 4220-1281

Saber mais - Blog "Kantuta - Um pedaço da Bolívia em São Paulo"

http://blogkantuta.wordpress.com/2009/11/

No próximo programa, Zélia Paralego e Adalberto Almeida falam sobre Paranapiacaba. O Programa Bem Passado vai ao ar ao vivo às terças-feiras, das 19 às 20h, na TV ABCD (www.tvabcd.com.br)