Mel, abelhas e derivados no Bem Passado

Hoje (21/12), último programa do ano, o jornalista Fábio Silva Gomes e o comentarista Sérgio Piola trazem ao Programa Bem Passado o apicultor Antonio Padovani, o Toninho das Abelhas, da SOS Abelhas, há 26 anos em São Caetano do Sul-SP. A entrevista vai ao ar às 19h pelo http://www.tvabcd.com.br/.

Apicultor conhecido em todo o país, Toninho já realizou mais de 15.000 consultas e orientações e mais de 8.000 capturas de abelhas, nas quais se incluem remoções de colméias melíferas e vespeiros em geral. Habilidoso, Toninho passa o dia atendendo clientes nas mais diversas localidades, em chácaras, empresas, galpões, residências. Com relação às mercadorias, trabalha com todo tipo de produtos apícolas, desde o mel à cera de abelhas, própolis, geléia real. E vai nos explicar a diferença, como é produzido e para que serve cada um deles.

Em sua loja temática, no centro de São Caetano (Rua Antonio Bento, 70), alimentos, doces e bebidas derivados do mel fazem com que a SOS Abelhas tenha uma das lancheterias mais procuradas da região, que prima pelos produtos naturais. O site da loja é o http://www.sosabelhas.com/

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Programa Bem Passado recebe Papai Noel

Na última terça-feira, 14/12, nosso Programa Bem Passado - o melhor pedaço da memória do Grande ABCD - recebeu uma figura de grande carisma nesta época do ano tão festiva: o Papai Noel. Aos 62 anos de idade, Edson Dias da Silva representa há seis anos o bom velhinho no Mauá Plaza Shopping, mas nos conta sobre suas experiências em outros locais.

Mineiro de origem, Edson estava desempregado quando surgiu o emprego de Papai Noel numa agência. De barba avantajada, óculos e rosto simpático, se tornou amigo das crianças, e bem-quisto por onde passa. Guarda cartinhas e fotografias, é reconhecido na rua, vive o personagem. Sua experiência e paciência ímpar com as crianças ainda é anterior a isso: vem do tempo, anos a fio, em que Edson atuou no transporte escolar.

Pai e avô, Edson Dias já passou por diversas histórias de cortar o coração, como o pedido da menina para que o pai voltasse pra casa ou do garoto que pedia uma casa para morar com a família. Fora isso, pedidos excêntricos, como uma fazenda, ou produtos de alta tecnologia. "Quando eu não sei o que a criança está pedindo, eu vou pesquisar. Mas não fico sem saber", diz o prestativo Papai Noel.

Por muitas vezes, os pais compram os presentes, o entregam reservadamente ao Papai Noel e pedem que ele os dê as crianças, num momento de muita alegria por parte de todos. É uma tradição que não pode se perder. Atualmente, e até o dia 24/12, Edson se reveza no Mauá Plaza Shopping com o colega Djalma Mazzini. Na noite de natal, Edson, Djalma e diversos outros "papais noéis" saem às ruas, com o objetivo de levar mais alegria à sofrida vida das comunidades mais carentes.

Após o programa, todos foram para a Pizzaria Bel Mangiare, na Avenida Paulo Afonso, 136 - Nova Petrópolis - São Bernardo do Campo-SP.

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Então, é natal... Papai Noel é estrela do Bem Passado de hoje

É chegado o natal no Programa Bem Passado - O melhor pedaço da memória do Grande ABCD. Com apresentação de Fábio Silva Gomes e comentários de Sérgio Piola, o programa de hoje (14/12) entrevistará Edson Dias, 62 anos, aposentado, que anualmente faz a alegria de crianças e adultos como Papai Noel. Às 19h ao vivo em http://www.tvabcd.com.br/

Há seis anos trabalhando no Mauá Plaza Shopping, nesta época do ano, Edson é o caricato 'bom velhinho', de barba branca longa e bem cuidada, há nove anos sem cortar. Faz parte do mundo encantado de muitas crianças, e cada dia passa por uma emoção diferente. Entre pedidos de iPods e supermáquinas, convive também com crianças que pedem, inclusive, um lugar para morar.

Edson conta que, caso assumisse o papel do Papai Noel de "verdade", faria o possível para que criança nenhuma ficassem sem o seu presente, e seu desejo é que., a cada ano, eles consigam realizar o que não foi possível no que passou. Se alguma criança aparece dizendo que "Papai Noel não existe", ele, solícito, pede pra que lhe puxem a barba. Eles se surpreendem...

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'Tutti buona gente' no Bem Passado

Na última terça-feira, 7/12, o Programa Bem Passado, com apresentação do jornalista Fábio Silva Gomes e comentários de Sérgio Piola recebeu a família Fagherazzi, proveniente da província de Belluno, no Vêneto, Itália. Chegados ao Brasil em 1973, os Fagherazzi vieram com o intuito de trabalhar no mesmo ramo em que trabalhavam na Itália: Fabricação de Óculos.

Em São Paulo, os patriarcas Luigi Fagherazzi e Carmela Piaia Fagherazzi trabalharam na Fábrica de Óculos Cruzeiro, no Moinho Velho. Lá ficaram até meados de 1978, trabalhando nesse bairro e morando no Cambuci, também na capital. Transferiram-se para São Bernardo do Campo, bairro Rudge Ramos, e posteriormente para Mauá, onde tentaram abrir sua própria fábrica.Não dando certo, adquiriram um mercadinho. Comprando o terreno ao lado, com uma casa antiga, o Sr. Luigi abriu a primeira pizzaria de Mauá, Pizzaria Serena, hoje com 30 anos de existência.

Poucos anos depois, os Fagherazzi abririam também um restaurante referência na cidade de Mauá, o Dom Giovanni, cujo carro chefe é o rodízio de massas, único na região e inspirado no rodízio de carnes. Os negócios foram, se expandindo, de modo que  uma das filhas de Luigi mantém restaurante nos mesmos moldes na Granja Viana.

Luigi e Carmela tiveram três filhas: Marika, Floriana e Serena, e toda a família Fagherazzi trabalha atualmente no ramo da alimentação. Cantinas bem italianas, administradas pela família, e com algo que os Fagherazzi primam sobre todas as coisas: qualidade e bom atendimento, receita de sucesso há mais de três décadas.

Do Vêneto para o ABC: Família Fagherazzi conta sua história

Apresentado por Fábio Silva Gomes e comentado por Sérgio Piola o Programa Bem Passado de hoje (7/12) é dos "oriundi". Às 19h na TV ABCD (www.tvabcd.com.br), falará sobre a família Fagherazzi e sua tradição gastronômica no ABC.

Um novo país, uma nova vida. Luigi Fagherazzi, oriundo da província de Belluno, no Vêneto, imigrou para o Brasil em 1973, tendo chegado ao Rio de Janeiro no feriado de independência do Brasil, 7 de setembro. Permanecendo no navio, desembarcou em São Paulo no dia seguinte, acompanhado da esposa Carmela Piaia e das filhas Marika (com 10 anos de idade), Floriana (com 7 anos) e Serena (com 3 amos). Luigi e Carmela vieram contratados para trabalhar na Fábrica de Óculos Cruzeiro, na Vila Liviero, em São Paulo,. onde ficaram durante três anos.

Por volta de 1978, mudaram-se para São Bernardo do Campo e, logo depois, decidiram instalar-se com fábrica de óculos em Mauá. Não tendo êxito no negócio, Luigi Fagherazzi adquiriu um mercadinho de vila e, em seguida, comprou também a casinha velha que existia ao lado. Ali, instalou a primeira pizzaria de Mauá - Pìzzaria Serena - hoje com 30 anos de existência.

A perseverança dos Fagherazzi fez com que eles conseguissem mais. Seis anos mais tarde, abriram o Restaurante Dom Giovanni, trabalhando em família, como se costuma fazer na Itália. O Dom Giovanni, na Vila Vitória, é uma típica cantina italiana, que se tornou famosa por mais uma inovação do Sr. Luigi: o rodízio de massas.

"Fazemos tudo como se estivessemos fazendo comida para uma grande familia em dia de festa", diz Floriana, que acrescenta ao falar que as massas e os molhos são feitos ali mesmo no restaurante, uma tradição de família. O Restaurante Dom Giovanni está na Rua Vitório Vêneto, 86 - Vila Vitória - Mauá/SP. O site é o www.domgiovanni.com.br e o telefone (11) 4555-5749.

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Plínio de Arruda Sampaio é sucesso no Bem Passado

Na última terça-feira (30/11), e fechando o mês de novembro com chave de ouro, o intelectual, ativista de esquerda, professor e advogado Plínio de Arruda Sampaio roubou a cena no Programa Bem Passado, apresentado pelo jornalista Fábio Silva Gomes e comentado por Sérgio Piola.

Irreverente, Plínio respondeu aos apresentadores e internautas com muito bom humor, típico do presenciável mais imprevisível das eleições 2010. Inteligente e de lucidez invejável, Plínio esbanja a saúde de um jovem, aos 80 anos de idade. Se volta a sair candidato? Está nas mãos do partido, ele diz.

Em seu passado, figuras como Franco Montoro (para quem fez campanha para vereador, em 1950), Fernando Henrique Cardoso, Lula e tantos outros. Seu nome faz parte da lista dos primeiros 100 primeiros cassados políticos do AI-1, o que o obrigou a se exilar do país. Para ele, foi uma experiência como nenhuma outra, que o fez voltar com uma bagagem cultural maior e uma outra visão de mundo.

Deputado constituinte, duas vezes candidato a governador e a presidente em 2010, Plínio ocupou outros cargos, tendo integrado também o governo paulista de Carvalho Pinto. De notável sensibilidade, é reconhecido por onde passa, e é sempre muito cortês. Ao final, fomos todos para a Pizzaria Bel Mangiare (Av. Paulo Afonso, 136 - Bairro Nova Petrópolis - SBC). Assista na íntegra em www.clubetvabcd.com.br

Plinio de Arruda Sampaio no Bem Passado

O Programa Bem Passado desta terça-feira (30/11), às 19h, na TV ABCD (http://www.tvabcd.com.br/) recebe uma figura bastante ilustre no meio político e social. Ativista de esquerda, intelectual, advogado e professor, Plinio Soares de Arruda Sampaio será o entrevistado da noite, respondendo às perguntas do jornalista Fábio Silva Gomes, com comentários de Sérgìo Piola.

Homem público de renome, formado em Direito no Largo São Francisco (USP) em 1954, integrou a gestão do Governador Carvalho Pinto, em São Paulo. Por sua firme atuação em defesa de uma verdadeira reforma agrária e dos direitos dos trabalhadores, foi um dos cem primeiros políticos cassados pelo AI-1. Deputado constituinte pelo PDC, foi também o autor do estatuto do Partido dos Trabalhadores (PT), pelo qual foi candidato a governador do Estado de SP em 1990. Saindo do PT em 2005, fundou o PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), pelo qual foi candidato a governador de SP em 2006 e a presidente da república em 2010, ficando em 4º lugar.

Com palavras firmes, mas sempre de bom humor, Plínio de Arruda Sampaio obteve grande aceitação principalmente pelos jovens, devido à sua forte atuação na internet e redes sociais. Octagenário, é prova viva de que a idade não o atingiu, pois permanece forte e atuante como uma das principais lideranças socialistas do país e, sobretudo, do PSOL.

Por se tratar do Programa Bem Passado - o melhor pedaço da memória do Grande ABCD - nada mais justo que falarmos um pouco de nossa região. Plínio foi colega de faculdade de Tito Costa (sendo alguns anos mais novo que o ex-prefeito de São Bernardo), participou das greves de 1979 e lecionou marxismo para os padres da Diocese de Santo André, durante a permanência de Dom Claudio Hummes como bispo da região.

Mais sobre Plínio de Arruda Sampaio no Programa Bem Passado - o melhor pedaço da memória do Grande ABCD.

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A comunidade sancaetanense no Bem Passado

Na última terça-feira (23/11), estiveram no Programa Bem Passado - o melhor pedaço da memória do Grande ABCD - os advogados Eder Xavier e Daniel Pastorin, representando a ASEAM - Associação Sancaetanense Emilia Alfredo Manganotti.

Sediada em São Caetano do Sul, a ASEAM é uma associação que luta pela transparência na gestão dos órgãos públicos. Criada em 2004 após um acontecimento intempestivo com uma idosa da cidade, envolvendo a falta de profissionais e equipamentos num hospital público municipal, teve como base um grupo de pessoas da comunidade interessadas em vigiar os atos dos mandatários da cidade aclamada como "maior IDH do Brasil" e "primeiro mundo". Assim, atua em diversas frentes, como a participação popular e o meio ambiente.

Eder Xavier, fundador e presidente da entidade, explanou sobre o objetivo da associação e, por tratar-se de um programa de memória do ABC, contextualizou a situação sancaetanense. Advogado de renome, Eder realizou, junto com seus associados e apoiadores, diversas ações da cidade pela ASEAM.

Daniel Marcos Pastorin, responsável pela pasta de meio ambiente da ASEAM, falou sobre a questão da área verde por habitante na cidade e por impasses como a Praça Di Thiene (em que foi construído um prédio no meio da praça, retirando as árvores existentes) e o Parque Linear da Avenida Tijucussu, que para ser feito também demandaria retirada de árvores. Comunidades inclusive na internet, como a ILha de São Caetano, ajudam a dar espaço às ações da ASEAM.

Assista na íntegra em http://www.clubetvabcd.com.br/

Programa Bem Passado - o melhor pedaço da memória do Grande ABCD

Saiba mais sobre este tema em http://www.aseam.org.br/

Questões de São Caetano no Bem Passado

Representando a letra "C" do nosso Grande ABCD, São Caetano do Sul tem 15km² e pouco mais de 150 mil habitantes. Em 2004, devido a um fato intempestivo envolvendo a saúde de São Caetano do Sul e para fiscalizar os atos do poder público, conferindo uma transparência maior entre os mandatários e a população, um grupo de advogados liderados pelo Dr. Eder Xavier criou a AASEAM - Associação dos Amigos da Saúde Emília Alfredo Manganotti -, mais tarde apenas ASEAM - Associação Sancaetanense Emília Alfredo Manganotti. Este será o assunto do Programa Bem Passado desta semana, com apresentação de Fábio Silva Gomes, comentários de Sérgio Piola e produção de Leandro Giudici e da TV ABCD, às 19h desta terça (23/11) em http://www.tvabcd.com.br/

Desde sua fundação, a ASEAM se tornou instrumento fiscalizador e de luta na cidade, atuando em diversas frentes. Além da divulgação via redes sociais, a entidade possui o periódico A TROMBETA, distribuído na cidade, e tem contatos com outras associações fiscalizadoras em todo o país.

Ede Xavier, o primeiro entrevistado, é advogado em São Caetano do Sul e empresário. Candidato a governador do Estado de São Paulo em 2006, é fundador da ASEAM. Daniel Marcos Pastorin, o segundo entrevistado, é advogado em São Caetano do Sul e diretor de meio ambiente da ASEAM. Ambos atuam no escritório Eder Xavier Advogados Associados, no centro da cidade.

Mais sobre São Caetano do Sul e a ASEAM no Programa Bem Passado - o melhor pedaço da memória do Grande ABCD.

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A São Bernardo "do Campo" no Bem Passado

No Programa Bem Passado da última terça-feira (16/11), o espectador pode conhecer um pouco mais sobre a região pós-balsa, em São Bernardo, compreendida por diversos bairros considerados rurais na região do Riacho Grande. Embora não pareça, devido ao bucolismo da região que resiste ao tempo, foram ali que surgiram os primeiros lenhadores e carvoeiros, bem como as primeiras serrarias, que mais tarde foram o embrião da "Capital do Móvel", título que São Bernardo do Campo carregou em meados do século XX.

A realidade "do lado de lá" é bem diferente do que se está acostumado no meio urbano das grandes cidades. Dentre plantações de hortaliças e frutas, pescadores, criações de animais e outras atividades predominantemente campestres, casas modernas e bairros populares. A Associação Vilas Reunidas, representada pelo presidente Carlos Alberto Gualberto e seu irmão Jorge Luís Gualberto esteve no Programa Bem Passado, revelando curiosidades e atualizando nossos conhecimentos sobre aquela região tão rica. Histórias antigas não foram deixadas de lado: com a participação de internautas de diversas famílias italianas que povoaram o local nos seculos XIX e XX, a conversa foi "temperada" pela buona gente.

Além destas, histórias mais recentes, como a falta de energia elétrica, que obrigava o uso de lamparinas e televisões à bateria; a falta de transporte público frequente, hoje superada pelas linhas de ônibus gratuitas que servem o local; o asfalto, que está para chegar nas vias principais não foram deixados de lado pelos Gualberto, chegados ao pós-balsa em 1967. Você pode conferir na íntegra em http://www.clubetvabcd.com.br/ todas as exibições anteriores do Programa Bem Passado - O melhor pedaço da memória do Grande ABCD, por Fábio Siva Gomes e Sérgio Piola.

Após a balsa, uma nova São Bernardo

A industrializada São Bernardo de hoje teve como precursora a serraria da família Primitz, no bairro Capivari. Alguns quilômetros adiante, os carvoeiros exploravam as matas do Curucutu, quase na divisa com Santo Amaro. Era o longínquo século XIX.

A cidade foi evoluindo e estas famílias foram vindo para o centro da cidade. Mas o que aconteceu com aquela região, mais tarde isolada pela construção da represa Billings, em 1927? No Programa Bem Passado de hoje (16/11), você conhecerá um pouco mais sobre a região pós-balsa, área rural de São Bernardo, pertencente ao Distrito de Riacho Grande, em que se calcula uma população estimada maior que 15 mil pessoas.

Concentrando vilarejos e bairros como Tatetos, Capivari, Estrada Municipal, Taquacetuba, IV Centenário, Porto de Areia, Água Limpa, Fazenda Matarazzo, Núcleo Santa Cruz, Curucutu, Chácara Santa Filomena, Sítio Rio Acima e outros, você vai saber como é e como se comporta a região isolada pelas águas e que possui, além das balsas, chácaras, criação de animais, pequena agricultura e diversos locais para pesca. No meio da mata, sobrevive uma nova São Bernardo com ares de interior. A São Bernardo "do Campo".

Entrevistados serão o presidente da Associação Vilas Reunidas, Carlos Alberto Gualberto, e seu irmão Jorge Luís Gualberto. A família se instalou na região em 1967 na região da Estrada do Rio Acima e, desde lá, acompanhou o desenvolvimento recente da região entre balsas.

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A vila inglesa do Alto da Serra, no Bem Passado

Local de onde se avista o mar. Assim pode-se traduzir, da maneira mais simples, Paranapiacaba, nome da vila inglesa construída na década de 1860 para acomodar os trabalhadores da São Paulo Railway, empresa britânica responsável pela construção da ferrovia que, saindo do interior paulista, passa pelo nosso Grande ABCD e chega ao litoral.

Falando sobre essa vila histórica, em área pertencente ao município de Santo André e que desde 2001 está sob jurisdição do município, o Programa Bem Passado da última terça-feira (09/11) entrevistou o memorialista Adalberto Dias Almeida, nascido na vila, filho e neto de ferroviários, e a também memorialista Zélia Paralego, uma das fundadoras da ONG SPR-Paranap (Sociedade de Preservação e Resgate de Paranapiacaba, fundada em 1989).

Adalberto se encarregou de, a partir de documentos e datas oficiais, explanar sobre a origem da vila e a construção da ferrovia, que era o principal meio de transporte de cargas durante o auge do café no Brasil. Detalhes importantes da história da vila, que é patrimônio único, e a partir da qual a ferrovia (sistema funicular) descia para o litoral passando por quatro patamares (serra velha) e, após, por cinco patamares (serra nova), passando esta última por onze túneis e dezesseis viadutos. Toda essa tecnologia - para a época - se fazia necessária, visto que a altura de mais de 700m acima do nível do mar obrigava a linha férrea a passar por trechos muito íngremes e perigosos.

Zélia falou sobre o patrimônio ambiental de Paranapiacaba e a necessidade de se preservar a vila, que hoje carece de cuidados. Amante do local, dirigente da SPR-Paranap e proprietária da Hospedaria Os Memorialistas, ela foi por quatro anos e meio responsável pelo Museu Castelo (um dos museus da vila, o outro é o Museu do Funicular), na década de 1980.

Além de também explanar sobre a história de Paranapiacaba, na qual reside desde 1961, Zélia também falou sobre como é possível contatar a ONG e ajudar na preservação nos dias de hoje. A Vila é composta pela parte alta e parte baixa (Vila Martim Smith), possui uma arquitetura diferente em cada uma das partes e é cortada pela linha de trem. Localizada em meio à mata atlântica, possui trilhas, cachoeiras e diversas belezas naturais. Planejada e organizada, tem como trunfo histórico ter possuído o primeiro time de futebol registrado no país (1903) e o primeiro campo com medidas oficiais.

Você pode assistir o programa na íntegra em http://www.clubetvabcd.com.br/

Programa Bem Passado - O melhor pedaço da memória do Grande ABCD

Apresentação: Fábio Silva Gomes, comentários de Sérgio Piola.

Produção: Leandro Giudici e equipe TV ABCD

Ao vivo às terças-feiras, das 19 às 20h, em http://www.tvabcd.com.br/

Desvendando a Vila de Paranapiacaba, no Bem Passado

O Programa Bem Passado - o melhor pedaço da memória do Grande ABCD - com apresentação de Fábio Silva Gomes, comentários de Sérgio Piola e produção de Leandro Giudici e a TV ABCD, traz nesta terça-feira (09/11) as faces de um dos bens histórico-culturais mais preciosos da região: a Vila de Paranapiacaba.

O século XIX foi marcado por nosso principal produto brasileiro de exportação, o café. Fazia-se necessária uma forma de transporte eficaz e rápida, por isso investiu-se em ferrovias. Transportar a mercadoria, porém, do Porto de Santos a São Paulo e interior, seria difícil, principalmente devido ao grande desnível entre o litoral e o topo da serra. A São Paulo Railway, empresa britânica que administrava o sistema, resolveu então construir um acampamento no Alto da Serra para os trabalhadores daquela grande obra, na década de 1860. Nascia o que hoje é Paranapiacaba.

Detalhes sobre a fundação, parte baixa e parte alta, as funções da vila, sua desocupação, a aquisição pelo município de Santo André, o tombamento e muito mais hoje, às 19h, em www.tvabcd.com.br. Como entrevistados, teremos Zélia Paralego, da SPR-Paranap (Sociedade de Preservação e Resgate de Paranapiacaba) e o memorialista Adalberto Almeida, nascido em Paranapiacaba, filho de ferroviário e amante da vila inglesa.

Zélia é proprietária da Pousada Os Memorialistas, na parte baixa, que recebe turistas dos mais diversos lugares. Adalberto nos mostrará, através de documentos, tudo aquilo que queremos saber sobre um dos pedaços mais ricos - em todos os aspectos - da memória de nosso Grande ABCD.

Programa Bem Passado - O melhor pedaço da memória do Grande ABCD, na TV ABCD!

Ao vivo às 19h em www.tvabcd.com.br

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Conheça a SPR-Paranap em www.paranapiacaba-spr.org.br

Kantuta: em São Paulo, uma Bolívia que dá gosto

No último dia 16 de Outubro (terça-feira), O Programa Bem Passado - o melhor pedaço da memória do Grande ABCD - trouxe aos seus espectadores um pedaço da Bolívia. E um pedaço bem saboroso, diga-se de passagem, com o gosto das saltenhas produzidas pela família de Carlos Danilo Soto Gomez García (Don Carlo, nascido em La Paz em 1947), sua esposa Mag e seu filho Carlos Henrique. O clã reside desde a década de 1980 em São Caetano do Sul.

No primeiro bloco, Carlos Danilo falou sobre a Bolívia e os bolivianos no Brasil. Seu pai, engenheiro, chegou ao país em 1968, incentivando-o a vir dois anos mais tarde (1970). Época de ditadura na Bolívia, mas também de intenso regime militar no Brasil, nas barbas do AI-5. E Carlos Danilo falou sobre curiosidades, adaptação, intercâmbio cultural (que trouxe diversos médicos bolivianos para o Brasil, com destaque para Santo André) e sobre a posição dos bolivianos como uma das colônias que mais cresce no Brasil hoje. "A imigração em massa tem se dado porque o Brasil está com melhores condições que a Argentina, para onde eles costumavam imigrar. Chegando aqui, muitos dos bolivianos sem formação específica iam trabalhar na área da costura, devido à sua facilidade com trabalhos manuais", explicou Carlos Danilo.

Proveniente de uma família mais "letrada", Carlos Danilo iniciou o curso de engenharia, seguindo os passos do pai, mas não concluiu. Foi projetista e topógrafo, e conta com orgulho a trajetória do pai no auxílio ao levantamento das terras do espólio da Família Viana (proprietária da área hoje cortada pela Rua dos Vianas, em São Bernardo do Campo, e que vai até o bairro denominado "Sítio dos Vianas", na divisa com Santo André). Com mais orgulho ainda, fala sobre uma realização pessoal: um dos fundadores da Associação Gastronômica Cultural e Folclórica Boliviana Padre Bento, Carlos Danilo foi o responsável pela denominação "Praça Kantuta" à praça no Bairro Pari, em São Paulo, onde todos os domingos acontece a feira boliviana.

Kantuta é a flor nacional boliviana, que contém as três cores da bandeira do país: vermelho, amarelo e verde. A Praça Kantuta é uma de suas maiores realizações pessoais porque, na época (2002), Carlos Danilo realizou todo o trâmite junto à prefeitura paulista, e conseguiu, como estrangeiro, deixar a marca de seu povo na cidade. Mais ainda: a feira, antes, já existia, mas com a transposição para a Praça Kantuta, tornou-se uma feira legalizada, que acontece aos domingos desde o início da tarde até por volta das 20h, trazendo o melhor do folclore, do artesanato, da comida e da bebida boliviana, reproduzindo o mercado de rua de La Paz.

E, por falar em comida, Carlos Danilo também falou sobre as especiarias e os pratos de três regiões significativas da Bolívia: Santa Maria de la Sierra, Cochabamba e La Paz. Para mostrar aos espectadores, a família Soto levou o salgado tradicional salteña (ou saltenha), um empanado boliviano com caldo, nos sabores   frango e carne, que o apresentador Fábio Silva Gomes e o comentarista Sérgio Pìola comeram no ar (contrariando outras emissoras em que, se o apresentador come no ar, é demitido). O último bloco foi destinado ao filho Carlos Henrique, para que falasse da Bolívia como descendente direto.

A pergunta do dia disse respeito à localização da Rua Simon Bolívar (Jardim Represa, em São Bernardo). Carlos Danilo explicou quem foi Bolívar, e falou sobre os sete países latinos que libertou. A denominação Bolívia é uma das maiores homenagens ao libertador Simon Bolívar. Ao final, todos foram para a Pizzaria Bel Mangiare (Avenida Paulo Afonso, 136 - Bairro Nova Petrópolis - São Bernardo do Campo - fone 4121-5005), patrocinadora e apoiadora incondicional do programa, que também cedeu a pizza ao acertador da pergunta do dia.

Este programa e todos os anteriores podem ser assistidos em www.clubetvabcd.com.br, em ordem de data.

Serviço:

Feira Boliviana - Associação Gastronômica Cultural e Folclórica Boliviana Padre Bento

Praça Kantuta (altura do número 600 da Rua Pedro Vicente,.final da Rua das Olarias, Pari, São Paulo)

Aos domingos, das 11 às 20h

Don Carlo - Salteñas (saltenhas), empanadas e afins

Fone: (11) 4220-1281

Saber mais - Blog "Kantuta - Um pedaço da Bolívia em São Paulo"

http://blogkantuta.wordpress.com/2009/11/

No próximo programa, Zélia Paralego e Adalberto Almeida falam sobre Paranapiacaba. O Programa Bem Passado vai ao ar ao vivo às terças-feiras, das 19 às 20h, na TV ABCD (www.tvabcd.com.br)

Um pedaço da Bolívia no Programa Bem Passado

Você sabia que a colônia boliviana é uma das que mais cresce em São Paulo? Para contar um pouco sobre a história dos bolivianos no Brasil, e sobretudo em nossa região, é que Carlos Danilo Soto Gomez García, juntamente com seu filho Carlos Henrique, serão os entrevistados do Programa Bem Passado desta terça-feira, 26/10, apresentado por Fábio Silva Gomes com comentários de Sérgio Piola na TV ABCD (das 19 às 20h em www.tvabcd.com.br)

Nascido em La Paz, capital da Bolívia, em 1947, Carlos Danilo, o "Don Carlo", chegou ao Brasil em 1970, dois anos após seu pai, o engenheiro Modesto Humberto Soto, hoje com 92 anos de idade. Carlos estudou no Brasil, casou-se com uma brasileira de Florianópolis/SC e aqui teve seus três filhos, dentre os quais Carlos Henrique, nascido em 1980.

Na mesma década de 1980, Carlos instalou-se em São Caetano do Sul/SP. Seu pai havia ajudado no levantamento das terras e regularização do espólio dos herdeiros da família Viana (Rua dos Vianas - São Bernardo do Campo). Grande foi a participação de Carlos na organização e legalização da Feira Boliviana que acontece na Armênia, em São Paulo. A denominação "Praça Kantuta" foi dada por seu inteiro intermédio, sendo kantuta uma flor símbolo de seu país de origem, com as três cores da bandeira da Bolívia.

Ainda sobre os bolivianos do ABC, Carlos conta que os instalados em Santo André são fruto de um "intercâmbio cultural", no qual vieram, inclusive, médicos. É grande também o número de bolivianos de menor instrução espalhados e trabalhando principalmente na área da costura, devido à sua facilidade de aprendizado e habilidades manuais.

Na área gastronômica, Carlos nos apresentará a Salteña (Saltenha), salgado boliviano semelhante a um pastel ou uma fogazza, com recheio de carne. Também pode ser denominada Empanada (esta também pode ser de queijo, por exemplo).Este e outros pratos da culinária boliviana são comercializados pela família Soto e tem grande procura.

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Voltando à infância com conserto de brinquedos no Bem Passado

O Programa Bem Passado da última terça-feira, com apresentação de Fábio Silva Gomes e comentários de Sérgio Piola, fez muitos dos espectadores voltarem à infância. Com Ataris, carrinhos Maximus, bonecas e um acervo fotográfico reunindo desde Aquaplay a Playmobil, passando pelo Lego e por brinquedos de marcas que já nem existem mais, Clóvis Melato e Osvaldo Corvo falaram sobre essa profissão tão encantadora e que perdura por gerações: o conserto de brinquedos.

Clóvis Melato, de Santo André, trabalha com a esposa no Pronto Socorro dos Brinquedos, e conta que tudo surgiu quando ele, ainda na infância, ganhou um brinquedo com defeito e o abriu para consertar. Profissionalmente, no entanto, o comerciante nascido em São Caetano do Sul abriu sua loja em Santo André no ano de 1996, e atualmente trabalha com venda e conserto de brinquedos, especializado em video-games e motos elétricas. Apesar da especialização, Clóvis recebe de tudo em sua loja, além de ser representante da Indústria de Brinquedos Cardoso, que presenteou o programa com alguns produtos, sorteados aos participantes.

Osvaldo Corvo, filho de português, passou a infância no Bairro da Penha, em São Paulo, onde o pai possuía a Indústria de Tubaínas Sagres, que finalizou suas atividades em 1967. Osvaldo contou sobre sua infância em SP e comentou sobre os brinquedos da época, que as próprias crianças faziam. Entrou no ramo dos brinquedos em 1980, trabalhando com o cunhado no Hospital dos Brinquedos, existente até hoje em São Paulo. Criou o ABB - Ambulatório das Bonecas e Brinquedos, em São Bernardo do Campo, no ano de 1987, ao adquirir a loja que já existia e chamava-se Mecânica dos Brinquedos, na Avenida Imperatriz Leopoldina, ao lado da Igreja Santa Filomena.

Colegas de profissão, Clóvis e Osvaldo concordam que a chegada de brinquedos chineses no mercado dificultou o ramo, principalmente no que diz respeito à custo e peças para reposição. Volta e meia aparece um saudosista, um colecionador de brinquedos, mas as crianças (em idade e em espírito) são as que procuram mais quando os serviços. Acham, no entanto, que a profissão não deve acabar, pois, sempre, "onde houver uma criança, haverá um brinquedo".

Houve duas perguntas do dia, uma para ganhar a pizza, outra para ganhar os brinquedos. Na primeira pergunta, onde fica a Avenida São Paulo, em São Bernardo do Campo, a resposta era Bairro Jordanópolis. Na segunda, perguntando qual o modelo de veículo representado no brinquedo do post anterior deste blog, a resposta era Fiat 147.

Nossos agradecimentos, como sempre, vão à Pizzaria Bel Mangiare (Av. Paulo Afonso, 136 - Nova Petrópolis - SBC - Fone 4121-5005),que nos patrocina com o jantar. Hoje, porém, temos mais algumas empresas a agradecer, e isto entrará agora, em Serviços:

Brinquedos Cardoso - Com 23 anos de existência, está localizada em Itaquera, São Paulo/SP.

Site: www.brinquedoscardoso.com.br

Fone: (11) 2132-9455

Pronto Socorro dos Brinquedos

Avenida Martim Francisco, 467 - Vila Lucinda - Santo André/SP

Fone: (11) 4479-7044

ABB - Ambulatório das Bonecas e Brinquedos

Avenida Imperatriz Leopoldina, 20 -Centro - São Bernardo do Campo/SP

Fone: (11) 4122-1904

Agradecemos também aos espectadores do Programa Bem Passado, David Zamory e Bruno Sansone, que foram saborear uma pizza conosco.

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Brinquedos antigos e conserto de brinquedos no Bem Passado

Você se lembra quando os brinquedos eram bem mais caros e em menor variedade? Mesmo os mais novos irão lembrar, visto que a onda de chineses é bastante recente. Nesta terça-feira (19/10), o Programa Bem Passado, apresentado por Fábio Silva Gomes, com comentários de Sérgio Piola e o apoio incondicional do produtor Leandro Giudici, trará dois representantes de uma área que está praticamente em extinção nos dias de hoje: o conserto de brinquedos.

Mesmo com brinquedos passíveis de conserto, atualmente sai mais caro mexer que comprar um novo. Isso acaba com a nostálgica lembrança de que, quando um carrinho ou uma boneca quebrava, eles passariam pela mão desses "doutores" e voltariam como novos. Mas há quem ainda conserve esta arte, e é o caso de Clóvis Melato, do Pronto Socorro dos Brinquedos (Santo André), e Osvaldo Corvo, do Ambulatório das Bonecas e Brinquedos (São Bernardo).

Enquanto Melato possui o comércio desde 1995, consertando brinquedos antigos e novos, mas recebendo atualmente mais videogames e motos elétricas, Corvo possui sua loja desde 1987, mas trabalha na atividade desde 1980, uma arte familiar. Ambos falarão sobre suas histórias, sobre os brinquedos de ontem e hoje e trarão exemplos. Detalhe: além do sorteio da pizza da Pizzaria Bel Mangiare (Av. Paulo Afonso, 136 - Nova Petrópolis - São Bernardo do Campo) para onde iremos todos após o programa, haverá também premiações com brinquedos.

O Programa Bem Passado - O melhor pedaço da memória do Grande ABCD - vai ao ar das 19 às 20h pela TV ABCD. Você pode acompanhar e participar ao vivo pelo site www.tvabcd.com.br e concorrer aos brindes no ar. Programas anteriores estão em www.clubetvabcd.com.br

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Encantar pela imagem. A arte do desenho no Bem Passado.

O Programa Bem Passado desta semana, que já está no Clube da TV ABCD (www.clubetvabcd.com.br), apresentado por Fábio Silva Gomes, com comentários de Sérgio Piola, trouxe um tema que encanta crianças e adultos. De maneiras diferentes, os dois entrevistados expuseram formas de manifestar o mesmo dom: a arte do desenho.

O primeiro entrevistado, Cosme José da Silva, desenhista profissional, explanou sobre o desenho em sua vida desde tenra idade. Nascido no Rio de Janeiro, aprendeu todas as suas técnicas apenas na observação. Foi chefe de arte em diversas empresas, e mudou-se para São Paulo quando trazido pela Editora Globo. Figura bem humorada e engraçada, Cosme conviveu com grandes nomes, inclusive da televisão. Em suas charges, caricaturas e perfeitos retratos pintados, muito da sensibilidade do artista, que este ano deixou São Bernardo do Campo para morar na capital. Isso não impediu que continuasse tendo uma identificação com o ABC, que tão bem o acolheu e o fez parte desta história. História que contamos no nosso Programa Bem Passado.

O segundo entrevistado, Armando Sérgio Marotti, nasceu em São Bernardo do Campo em 1933. Membro de família tradicional, iniciou-se profissionalmente como alfaiate, como empregado das famílias Saburi e, mais tarde, Macedo, aos precoces oito anos de idade. Sempre foi amante do desenho, sendo que um dos primeiros desenhos que se recorda foi um retrato do Papa Pio XII. Seu pai, Francisco Salvador Marotti, lhe prometera um relógio e não lhe dera. Um belo dia, ao folhear o jornal e sabendo do gosto do filho por desenho, disse: se você retratar o Papa, ganha o relógio. Armando fez, e recebeu o relógio de presente no dia seguinte.

A carreira de alfaiate fez com que, mais tarde, Armando abrisse a Alfaiataria Marotti, na Rua Marechal Deodoro. Com seus desenhos, ganhou diversos concursos. Formou-se em Direito, exerceu a profissão de advogado e trabalhou na Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo por muitos anos. A fase mais primorosa do desenho, no entanto, se deu durante os 10 anos que morou em Caraguatatuba/SP, na década de 1990. Naquele período, começou a retratar, a partir de sua memória e sem olhar fotografias, o centro da cidade nos anos 1940 e 1950. Um trabalho de reconstituição histórica estupendo, bastante reconhecido e de uma maestria ímpar, Além dos desenhos do centro da cidade,  principalmente Rua Marechal Deodoro e imediações, também outros bairros, como Riacho Grande (capela de São Bartolomeo do Parque Estoril) e Baeta Neves (Igreja de São José). E, mais além, a antiga Rhodia e a Estação Ferroviária de Santo André, bem como retratos diversos.

Cosme precisou se ausentar logo no primeiro intervalo do programa, devido a um compromisso, e por isso não está em nossas fotografias. Armando, porém, seguiu conosco até a Pizzaria Bel Mangiare, cuja mãe do proprietário Flavio Franchini, a D. Sylvia Pluretti Franchini, costurou calças e outras vestimentas durante sua adolescência para a Alfaiataria Marotti, da qual morava quase em frente.

São Bernardo dos anos 40, charges e desenhos no Bem Passado

Para comemorar o Dia da Criança, que se celebrará na próxima semana, o Programa Bem Passado desta terça-feira (05/10) fala sobre desenhos. Mas não são desenhos comuns: falaremos com duas figuras bastante interessantes deste meio tão peculiar e tão mágico.

No primeiro bloco, o desenhista profissional, cartunista e chargista Cosme José da Silva, nascido no Rio de Janeiro e paulista de coração. Cosme foi chefe de arte de renomadas empresas como Editora Globo e Estúdios Maurício de Sousa, e atuou na produção de programas de TV. Vai falar sobre o desenho profissional, sobre técnicas e sobre o que aprendeu com esta cidade que tão bem o acolheu: São Bernardo do Campo.

E, por falar em São Bernardo, o outro artista é um batateiro nato: Armando Sérgio Marotti, filho de Francisco Salvador Marotti e Isabel Elisa Dalmolin, é o quarto de uma família de oito irmãos. Começou sua vida profissional como alfaiate, época no qual começou a ensaiar sua habilidade no desenho. Formou-se em Direito e foi funcionário público por muitos anos. Hoje, aposentado, dedica-se ao hobby de desenhar, em grafite sobre papel, a São Bernardo dos anos 40 e 50, todos eles usando apenas a memória. Ganhador de prêmios, realiza, de quando em vez, exposições em salões de arte e em eventos na cidade e nas vizinhas.

Ao final, todos irão saborear uma deliciosa pizza na Pizzaria Bel Mangiare (Av. Paulo Afonso, 136 - Nova Petrópolis - SBC), onde todos poderão conversar com o apresentador, comentarista e entrevistados.

Não perca o Programa Bem Passado de hoje, às 19h, com apresentação de Fábio Silva Gomes e comentários de Sérgio Piola, na TV ABCD (www.tvabcd.com.br). Você pode participar ao vivo!

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A hora e a vez de Carlos Adão

Já está no Clube da TV ABCD (www.clubetvabcd.com.br) o Programa Bem Passado desta semana, que trouxe ao ar o responsável por uma das marcas mais conhecidas no cenário urbano de São Paulo e de mais quatro estados. Economista e empresário, Carlos Alberto Adão, 56 anos, inovou ao pintar, num fundo preto com letras verdes, a marca Carlos Adão por todos os lugares onde passava.

Proveniente de uma família de doze irmãos, dos quais oito vivos, e pai de cinco filhos, Carlos Adão nasceu em São Paulo, capital, no bairro do Butantã. Reside em Taboão da Serra e espalha sua marca desde 1988, incialmente na cor vermelha. As cores preta e verde surgiram em meados de 2005, quando Carlos Adão preparava sua candidatura a deputado federal pelo PT do B em 2006. Quando da corrida eleitoral, Carlos Adão criou a frase "A seleção de 70 foi 10", para divulgar seu número 7010.

Carlos Adão ganhou fãs nos sites de relacionamento, como o orkut, onde comunidades sobre sua figura e marca possuem milhares de adeptos. Há também artigo na Desciclopedia e um CD em que o jingle de Carlos Adão na eleição é tocado em diversos ritmos diferentes. E produtos: desde as camisas de futebol de times de futebol que o empresário patrocinou às "calcinhas Carlos Adão", instrumento de marketing que é a cara do economista, sempre brincalhão e sorridente.

Com uma opinião formada sobre política e sociedade, Carlos Adão é uma figura de trato fácil e simples. Suas frases curtas em lugares sequenciais, como "Volte Carlos Adão", "Ame Carlos Adão", "Cante Carlos Adão", "Dance Carlos Adão", "Carlos Adão é amor" e até a celebrada "Carlos Adão é sexo" estão nos lugares mais inóspitos possíveis. Há também frases como "Pensar Carlos Adão", "Olhar Carlos Adão" e tantas outras, além do simples "Carlos Adão" pintado em verde e preto.

O porque do "Volte Carlos Adão": "Na verdade, esta foi uma frase difundida logo antes do período da campanha. A frase deveria incentivar a pessoa a votar, e não o Carlos Adão a voltar. No entanto, antes do período não se poderia divulgar a candidatura. Sendo assim, para Volte virar Vote, era só passar tinta novamente no lugar do l, quando o período permitisse. O lugar já estava garantido desde antes e, onde não deu para, realmente, voltar, ficava meio que subentendido."

No Grande ABCD, há marcas Carlos Adão no Bairro Prosperidade (SCS), Avenida dos Estados (SA), Proximidades da UNIBAN, Riacho Grande e pós-balsa (SBC), além de vários outros pontos.

Assista toda semana o Programa Bem Passado das 19 às 20h na TV ABCD (www.tvabcd.com.br)

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Da lenda ao mito. Programa Bem Passado entrevista Carlos Adão

Nesta terça-feira (28/09), o Programa Bem Passado - O melhor pedaço da memória do Grande ABCD, entrevista uma das maiores lendas urbanas de São Paulo e até de outros Estados. A lenda chama-se Carlos Adão.

Natural do bairro do Butantã, na capital paulista, Carlos Alberto Adão é empresário. Candidato em eleições anteriores e sem cifras milionárias para gastar na campanha, percorreu uma infinidade de cidades, em diversos Estados, deixando sua marca, escrita em verde sobre um fundo preto. Muitas vezes, junto ao nome, palavras que formavam frases de efeito, desde a simples: "Vote Carlos Adão" a "Carlos Adão é amor", ou "Carlos Adão é rock", "Carlos Adão é sexo", "Ame Carlos Adão".

Idealista, Carlos Adão tornou-se um mito invisível. Por muitos anos oculto, deixou na cabeça de toda uma geração a curiosidade das pessoas em saber quem era sua figura, que deixou a marca em muros, paredes e pedras. Em São Bernardo do Campo, há inscrições Carlos Adão sobretudo no Riacho Grande e no pós-balsa. Em Santo André, na Avenida dos Estados. Em São Caetano, no Bairro Prosperidade, além de diversos outros lugares em que a evolução e o tempo foram apagando das paredes.

Este modo de "pensar Carlos Adão" será exposto ao vivo hoje, em nosso Programa Bem Passado. Sobre ele, há vídeos na internet, comunidades no orkut com milhares de pessoas e inclusive um artigo na Desciclopedia. Hoje ele responderá ao vivo as perguntas dos internautas.

Assista às 19h em www.tvabcd.com.br o mito Carlos Adão no programa Bem Passado!

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